segunda-feira, 1 de março de 2010

PRÉDIOS "CAIXÃO" GANHAM MAIS UM ESTUDO

Construção é barata. Mas enfrenta desconfiança da população

Após a queda do Edifício Erika, em Jardim Fragoso, no ano de 1999, nunca mais os moradores dos prédios tipo caixão de Olinda tiveram sossego. Ao todo são 486 edifícios classificados em situação de risco baixo, médio, alto e muito alto. De acordo com a Prefeitura 52 deles estão interditados, por apresentar “risco muito alto”. Hoje (01), às 14h, a Prefeitura, a Secretaria das Cidades, a Caixa Econômica Federal, a empresa Policonsult e moradores assinam um contrato para realizar mais um estudo piloto em prédios caixão.

Num primeiro momento, será feito um estudo para identificar as soluções para imóveis classificados como de risco alto. O projeto piloto vai ser realizado no edifício Hermínia Dias, em Jardim Atlântico. Será feito um diagnóstico dos problemas estruturais existentes e apresentado um projeto executivo de recuperação.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria das Cidades, irá financiar o estudo para a Prefeitura de Olinda. A Policonsult, vinculada a Universidade de Pernambuco, será responsável pelo trabalho técnico no primeiro prédio. A maior parte desses imóveis ficam localizados nos bairros de Jardim Atlântico, Jardim Fragoso e Rio Doce.

Segundo a Pefeitura, o Governo do Estado irá financiar o estudo do projeto piloto e o Governo Federal deverá garantir os estudos nos demais prédios. Após a conclusão dos estudos, será emitido um laudo técnico e o município deverá procurar o Governo Federal para o financiamento e a execução do serviço apontado como solução.

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